segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Reflexão Final


No âmbito da unidade curricular Didáctica da Geografia, concluo-o que os temas abordados nas aulas,  foram importantes para a formação que espero vir a concluir, considero que estas aulas foram importantes para a minha formação e que se devem ser lembrados também num futuro próximo. Levo desta cadeira a ideia de que, deve-mos  dar a conhecer o valor que a Geografia têm, a importância que a disciplina possui na formação de individuo e cidadão e a sua importância de ter uma literacia geográfica.  Deste modo, esta disciplina permitiu reflectir sobre, a  geografia que deve ser ensinada nas escolas, os diferentes processos de ensino e aprendizagem,  a importância de ensinar geografia, como ensinar geografia, e porque ensinamos geografia.  

Sinto que nesta unidade curricular, também foi útil ver as alterações e as mudanças que o ensino português foi alvo durante as últimas décadas. Levo a ideia de que a escola é e deve ser muito mais de que um lugar onde apenas se “vai as aulas” ou se “dá aulas”, fico que ideia que a escola deve ser um local de aprendizagem e formação de um individuo e que esta formação deve ser tido em conta como um dos factores de mais importância ou responsabilidade.  .

Este blog, teve como intuito de aprofundar o meu conhecimento sobre alguns temas ou matérias abordadas na aula, e que despertaram-me curiosidade, assim tentei pesquisar sobre esses temas e descobrir mais informação sobre eles, deste modo coloquei no blog, algumas mensagens sobre alguns dos temas abordados em aula.

Por último, a impressão com que fico desta unidade curricular é positiva, pois esta ajudou-me a adquirir novos conhecimentos e ficar a conhecer como se deve ensinar e o que se deve ensinar, e a importância que a geografia tem num percurso de formação de um aluno.





quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Literacia Geográfica


A literacia geográfica é um novo termo para uma ideia de longa data que consiste em três componentes: iterações, inter-ligações e implicações. Este conceito está ligado à capacidade de usar a compreensão geográfica e o raciocínio geográfico para tomar decisões de longo alcance. Se estamos a tomar decisões sobre onde viver ou quais as precauções a tomar para os perigos naturais, todos nós tomamos decisões que exigem literacia geográfica  ao longo da vida. Este vídeo ilustra, o que a geo-alfabetização significa para os indivíduos e para a nossa comunidade cada vez mais global. 
A literacia geográfica  pode ajudar um individuo a tomar uma melhor decisão, uma capacidade que se adquire ao longo da vida, e que pode ajudar a melhorar o lugar onde se vive, uma cidade, país ou até o planeta.





domingo, 22 de janeiro de 2017

Aula de Geografia - National Geographic Society


Através deste artigo, a National Geographic Society, mostra-nos algumas ideias ou actividades, que se podem utilizar numa aula de geografia, ou que ajudam incorporar a geografia em qualquer sala de aula ou disciplina.

Uma das actividades é a Criação de mapas de quebra-cabeças, os alunos podem colorir um mapa de um continente , usando cores diferentes para cada país. Em seguida, os alunos colam o mapa num pedaço de cartão e cortam ao longo dos limites de um país. A actividade é realizada em grupo,e os alunos resolvem o quebra-cabeça em equipa.

Ajudar o ambiente, pode ser uma actividade a desenvolver, os alunos elaboram uma lista com os problemas que afectam o ambiente , por exemplo, poluição, gestão da água, recolha do lixo. De seguida realiza-se uma segunda lista das soluções que os alunos, pensam que podem resultar, e das actividades que eles realizam para proteger o ambiente. Depois comparam-se as listas que resultaram da actividade anterior, e para finalizar pede-se aos alunos que discutam quais actividades são mais prejudiciais ou mais favoráveis para a protecção do ambiente. Depois destes processo, os alunos podem sugerir formas ou actividades, que possam levar as populações, a mudar o seu comportamento e melhorar o ambiente que as rodeia.

Também se pode dividir, os alunos em pequenos grupos. Atribuir a cada grupo um país. Depois, peça a cada grupo que escolha um desastre natural que possa afectar realisticamente as pessoas naquele país. Que características físicas do país podem influenciar o desastre? Que características humanas do local podem afectar a capacidade do governo de responder ao desastre?

Outra actividade, pode ser a reflexão das notícias do mundo de um jornal diário e seleccionar as cidades que estão nas notícias e localiza-las num mapa. Esta actividade pode ser feita em pequenos grupos de alunos, estes pesquisam e apresentem as suas descobertas sobre as maneiras pelas quais as duas cidades poderão estar ligadas. Por exemplo, as cidades podem estar ligadas por rotas de migrações, padrões climáticos, preocupações económicas, sistemas de comunicação ou redes de transporte.




Fonte: http://www.nationalgeographic.org/idea/geography-rich-classroom/

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

O Ensino e a Tecnologia


A Internet e as novas tecnologias trazem novos desafios pedagógicos para as universidades e escolas. Os professores, precisam aprender a gerir vários espaços e a integrá-los de forma aberta, equilibrada e inovadora. O primeiro espaço é o de uma nova sala de aula equipada e com actividades diferentes, que integra-se com laboratórios ou salas ligadas em rede, para desenvolver actividades de pesquisa e de domínio técnico-pedagógico. Estas actividades ampliam a distância, nos ambientes virtuais de aprendizagem ligados à Internet e complementam-se com espaços e tempos de experimentação, de conhecimento da realidade, de inserção em ambientes profissionais e informais

No contexto da educação, os computadores podem contribuir para qualificar a aprendizagem. Para tal, é preciso conhecer os recursos existentes, e propostas pedagógicas consistentes para a sua incorporação nos processos de uma aula.
O computador, por si só, não muda os processos educacionais, mas faz com que haja necessidade de uma reflexão ampla por parte dos professores sobre as suas possibilidades, através das ferramentas de comunicação, das fontes de pesquisa, da multimédia, dos jogos educacionais, dos simuladores, que podem contribuir para a construção de ambientes mais ricos e interativos para ensinar e aprender.

 Deste modo, o professor deve estar actualizado e, conscientemente, deve escolher as tecnologias mais adequadas e a utilizar nos projetcos educativos, compreendendo o conhecimento cada vez mais como um processo contínuo de construção colaborativa, do qual o professor funciona como orientador. Com alunos motivados e activos, os resultados da aprendizagem tenderão a ser mais duradouros.


Uma das  ferramentas mais conhecidas é o Google Earth. As imagens ficam armazendas  na internet e é preciso uma boa ligação para navegar pelo mundo utilizando o Google Earth. A cada dia, um maior número de locais tem imagens na rede, e a resolução dessas imagens também tem melhorado. Diversas pessoas utilizam esse programa para visitar e explorar regiões distantes, marcando a localização dos locais que procuram, para compartilhar e retornar a esses pontos de forma facilitada. Assim estas ferramentas funcionam como uma boa opção para trabalhar temas que abordem os conceitos de espaço, território, bairros, lugares e regiões como no caso do ensino da geografia.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Negócio Manuais Escolares

Após a visualização  desta reportagem, fica a sensação de que, é quase que como uma "obrigatoriedade" a adopção de manuais do 1.º ao 12.º ano de escolaridade, em quase todas as disciplinas. A escolha dos manuais é uma responsabilidade que parte  dos professores e das escolas, e estes devem fazer a escolha dos manuais tendo em conta vários critérios. As famílias,que não participam neste processo de escolha, acabam obrigadas a suportar os custos destas decisões, que o  Estado e as  escolas tomam,  as famílias acabam por comprar produtos que eventualmente não comprariam se pudessem escolher, tendo em conta o preço e a qualidade, e acabam por comprar manuais que  muitas vezes são mal aproveitados.  Quanto ás editoras escolares, estas, têm a garantia de uma procura previsível, e muitas vezes " assegurada" , ficando  estas protegidas dos riscos associados à incerteza que afecta normalmente os mercados. Uma vez dada uma grande importância ao facto de ter manual, é necessário escolher um bom manual, dada a relevância que estes têm no ensino.


sábado, 19 de novembro de 2016

Estádios de Desenvolvimento - Jean Piaget



Estádios de desenvolvimento e construção do pensamento segundo Piaget

A inteligência é um produto da atividade da criança com o meio e a sua construção envolve um caminho único para todos os seres humanos, em qualquer momento histórico, de acordo com Piaget, segundo Dolle (2005), Kamii (2003), Lourenço (2002), Piaget e Inhelder (1997). 
O desenvolvimento percorre quatro estádios sendo a sua ordem de sucessão de aquisições sempre constante. Para o mesmo autor, o desenvolvimento percorre a seguinte ordem: 

• Estádio Sensório – Motor (0-2 anos) 
• Estádio Pré-Operatório (2-7 anos)   
• Estádio Operações Concretas (7-12 anos)
• Estádio da Inteligência Formal (a partir dos 12 anos)

Esta ordem não pode ser invertida nem alternada pois, cada estádio possui uma estrutura que o caracteriza e que se torna parte integrante do estádio seguinte.
Nos estádios sensório motor e pré-operatório, a construção do conhecimento é feita através do jogo. Nestes estádios, o conhecimento físico e o conhecimento lógico-matemático estão indiferenciados mas, o aspeto físico é mais dominante, uma vez que, a criança é influenciada pela perceção e aspeto físico da realidade.

No entanto, a dissociação entre os aspetos físicos e os aspetos lógicomatemáticos inicia-se no estádio operações concretas em que, as estruturas lógicomatemáticas se tornam, gradualmente, a base de todo o conhecimento construído em que, os novos dados dos objetos são encaixados nas estruturas existentes. A partir daí, a criança começa a compreender e a organizar o seu mundo através dessa base, diminuindo a ação exercida sobre os objetos. Ainda no estádio referido surge a reversibilidade do pensamento, isto é, é possível à criança avançar e recuar pois, o pensamento torna-se mais maleável embora, se mantenha, ligado ao concreto. Nesta fase, a criança tem a capacidade de classificar, seriar e enumerar.

O estágio da Inteligência formal, aproximadamente dos 11 ou 12 anos de idade em diante, envolve operações mentais sobre abstrações e símbolos que podem não ter formas concretas ou físicas. Além do mais, as crianças começam a compreender algumas coisas que elas mesmas não tinham experimentado diretamente. Durante o estágio de operações concretas, elas começam a ser capazes de ver a perspectiva dos outros, se a perspectiva alternativa pode ser manipulada concretamente. Por exemplo, elas podem imaginar como outra criança pode ver uma cena (por exemplo, a pintura de uma cidade) quando sentam em lados opostos de uma mesa onde a cena é exibida. Durante as operações formais, entretanto, finalmente elas são completamente capazes de adotar outras perspectivas além das suas próprias, mesmo quando não estão trabalhando com objetos concretos. Além disso, no estágio de operações formais, as pessoas procuram intencionalmente criar uma representação mental sistemática das situações com as quais se deparam.
















Fontes :  Pinto, Ana Filipa. A Matemática na sala dos 4 anos: Diferentes contextos da aprendizagem da matemática.2013.
              Escola Superior de Educadores de Infância Maria Ulrich
              TREVISO, Vanessa Cristina. As relações sociais para Jean Piaget: implicações para a educação escolar. 2013. 73 f. 
              Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara, 2013

           

sábado, 5 de novembro de 2016

Correntes da Geografia


No período de transição compreendido entre o final do século  XIX e começos do século XX, damos conta de uma mudança nas propostas do conhecimento geográfico. A partir de 1870, a geografia encontrava-se em crise, pois existia uma séria ameaça na integração global do conhecimento geográfico dentro de outras ciências. A geografia do século XX tenta dar soluções à reformulação do conhecimento geográfico de tal forma que consolida-se, impedindo que a geografia seja absorvida por outras ciências.
Dentro desta Geografia clássica podemos distinguir várias correntes:

  •       O determinismo positivista
  •      O possibilismo ou regionalismo
  •      O anarquismo
  •      A  geografia quantitativa
  •      A geografia do comportamento e da percepção
  •      A geografia radical
  •      A  geografia humanista


Determinismo positivista

Foi o primeiro paradigma a caracterizar a geografia que emerge no final do século XIX. Existem dois focos fundamentais, um na Alemanha com Ratzel e outro nos Estados Unidos com William Morris Davis.
No que diz respeito a Ratzel, cabe dizer que foi a figura mais destacada da escola alemã. Na Alemanha a Geografia existia em quase todas as universidades como especialidade independente, graças a uma longa tradição geográfica nesta área do continente europeu. Ratzel quis fundir a corrente positivista com a necessidade de uma geografia (física e humana) que permitisse ao pensamento geográfico ter uma unidade dentro do campo da ciência, onde desempenharia um papel de ciência, ponte entre as ciências da natureza e o estudo do homem.

O possibilismo ou regionalismo

A corrente filosófica do possibilismo afirma que a natureza dá ao homem uma larga “montra” de possibilidades, (não o determina, não marca uma única possibilidade na sua forma de ser e de actuar), se pode ou não, conseguir benefícios, de acordo com o grupo social em que está inserido. Trata-se de uma abordagem históricista, em que o homem é um agente activo da paisagem, que modelou e modificou a natureza ao longo do tempo. O principal impulsionador destas teorias foi Paul Vidal da Blache.  Este investigador foi qualificado como o fundador da geografia Moderna, em seu sentido corporativista, à que chegou por uma via indirecta, já que inicialmente era historiador. A sua formação permitiu-lhe repensar a geografia de tal forma que reconciliava os geógrafos com os historiadores, pois segundo os seus pontos de vista, o homem estabelece relacionamentos com o meio através do seu legado histórico e dos objectivos afixados pelo grupo a que pertence ,dentro de um enquadramento regional.

O Anarquismo

Os geógrafos anarquistas propõem um novo modelo social integral, que esteja em harmonia com a natureza. Na maioria, a suas concepções são deterministas, embora, em ocasiões, recorrem ao chamado “darwinismo social”, isto é aplicar as teorias de Darwin sobre a evolução e organização das espécies naturais à humanidade. Propõem um estudo geográfico mediante um método indutivo, isto é partindo da observação particular da qual pode-se chegar a princípios gerais. Por outro lado têm uma convicção perante a solidariedade, sociabilidade entre os homens. Preocupam-se pela didáctica da Geografia e pelos temas concretos do momento histórico em que vivem, neste sentido, sentem-se mais sensíveis aos efeitos ambientais e ecológicos do desenvolvimento industrial , inclusive, chegam a realizar propostas de ordenamento do território.

A Geografia Quantativista

Na origem e desenvolvimento da geografia quantitativa, as ideias provenientes do neopossitivismo tiveram grande importância. Estas ideias caracterizam-se por uma tendência ao empirismo junto a um grande interesse pela lógica e pelas matemáticas. Diferencia-se do positivismo pela sua rejeição à interpretação determinista e casual entre o relacionamento dos fenómenos. O resultado fundamental da extensão destas ideias foi a rejeição dos métodos qualitativos no mundo da ciência, generalizando-se em todos os ramos do saber os métodos  quantitativos, que aparecem  devido ao  grande avanço e desenvolvimento nas tecnologias  do tratamento da informação(computadores); bem como pelo aparecimento dos novos enquadramentos teóricos conceptuais; a teoria geral de sistemas, a Teoria da Informação e da Comunicação, a Teoria da Decisão, a Teoria Heurística.
Neste enquadramento nasce a nova geografia, isto é, a geografia quantitativa. Em primeiro lugar, põe-se em questão a ideia consensualmente aceitada , dentro da comunidade científica de geógrafos sobre o conceito de região. Negando-se a região como objecto da geografia, e afirmando que não serve para formular leis com carácter geral. Os modelos quantativistas evoluirão, aplicando o conceito de probabilidade para o desenvolvimento dos mesmos. Assim, os geógrafos quantativistas procuram  desta forma encontrar uma ordem espacial, semelhante ao que existe na natureza de tal forma que fazem desaparecer os conceitos “espaço-temporais”.

A geografia do comportamento e da percepção

A Geografia do comportamento está também relacionada com a anterior “Geografia cultural, e com o conceito de região de Vidal da Blache, bem como os trabalhos de Sauer. Pode ser dito que no desenvolvimento desta corrente geográfica tiveram grande influência as propostas da escola de Chicago sobre urbanismo.
A Geografia da percepção critica os orçamentos positivistas e cientifistas, demonstrando a pobreza dos modelos teóricos da geografia analítica. Para os seguidores desta corrente, chegou a hora de analisar o comportamento do homem individual no espaço.
A Geografia do Comportamento e a Percepção terá como temas de análises preferenciais todos aqueles que estejam relacionados com o espaço vivido, é o caso das catástrofes
naturais, das condições climáticas do espaço onde se habita, a avaliação dos recursos, a paisagem, o comportamento espacial na cidade, o atractivo residencial dos diferentes países e dos diferentes bairros dentro de uma mesma cidade, etc...


A Geografia Radical

Com respeito à Geografia Radical há que dizer que dentro desta proposta crítica encontramos também diferenças quanto às posições, sendo umas mais radicais que outras. O descontentamento sobre as propostas quantitativas está apoiado pelos problemas reais existentes na América do Norte, onde surgiu esta corrente. Assim os geógrafos radicais norte-americanos começam por propor problemas como o deterioramento ecológico, a segregação racial nas cidades, a guerra do Vietname, a descoberta da miséria e da injustiça social na sociedade norte-americana, e tomam plena consciência de pertencer a um país imperialista, caracterizado por ser o maior explorador a nível mundial.

O movimento Radical crítico começará a dar-se a conhecer entre a comunidade científica norte-americana, através da realização de revistas de divulgação científica como “Radical Journal of Geography” e sobretudo, a revista “Antipode”, como órgão fundamental do movimento radical na Geografia. Contudo em 1969 a já configurada  “Association of American Geographers” de Ann Arbor,  desenvolveu uma importante função. 
Todos os investigadores indicaram que esta Geografia Radical, é uma geografia de esquerdas, que procura entre os seus objectivos, uma sociedade equitativa, onde desapareçam de uma vez por todas a miséria e a injustiça nas suas diversas formas, e que permita conseguir de modo geral, uma sociedade mais livre.

A  Geografia Humanista

Com respeito à Geografia Humanista, cabe dizer que esta corrente do pensamento actual da geografia teve o seu máximo esplendor na década de setenta, sendo que  hoje em dia é uma das tendências com mais força na Europa. Esta geografia Humanista ou Humanística como também a qualificam, apoia-se na filosofia fenomenológica, bem como no existencialismo e em alguns escritos de Marx e de neomarxistas como Lukass e Marcuse. No entanto, também influi na concepção do movimento humanista geográfico, as ideias e as posições precedentes dos movimentos sociais. A Geografia Humanística critica as propostas neopositivistas propondo alternativas válidas, unidas e com carácter de Ciência Social da Geografia. Pois o quantativismo possui um carácter dogmático e ditatorial, dando uma visão muito restritiva do ser humano. Poderá  afirmar-se que as propostas humanistas voltam a interessar-se pela Geografia Regional francesa de Vidal da Blache, no sentido em que muitos destes autores da Geografia Humanista tentarão conhecer a evolução dos fenómenos, que nos permitem conhecer o mundo real.






Fonte:  Adaptado de  GODOY, Paulo Roberto Teixeira. História do pensamento geográfico e epistemologia em geografia. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010